São Fco.

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Entrada na era dos livros digitais

Ganhei, finalmente, um leitor de livros digitais. Na praça, o objeto é chamado de “e-reader”, favor não confundir com um “tablet”. Depois de adquirir mais de dois mil livros técnicos e de literatura, que ocupam um belo espaço e praticamente me obrigam a ter um cômodo a mais em casa só para a biblioteca, vou entrar de vez na era digital naquilo que mais gosto de fazer: ler. Não me venham perturbar os saudosistas, que como no caso do abandono dos elepês de vinil, clamam pela manutenção do livro impresso. É claro que o livro impresso, tal qual o vinil, sobreviverá. Mas sobreviverá apena residualmente, que fique claro. Não se pode competir com duas características matadoras do livro digital: (1) a portabilidade (no meu leitor novinho cabem pelo menos 1500 livros, ou seja, quase a minha biblioteca pessoal todinha!) e (2) a possibilidade de comprar o livro que quiser (realidade ainda para breve, pois são poucos os títulos à disposição no país hoje) mesmo morando numa pacata cidadezinha do interior. O livro baixa em menos de um minuto no seu computador, é fantástico! O duro foi ganhar o leitor digital e vir nele, de cortesia, quatro livros e, dentre estes quatro livros, a única literatura ser o último lançamento do brasileiro mais lido no mundo em todos os tempos: Paulo Coelho! Como mostrar para os amigos o novo brinquedinho numa situação dessas? Imediatamente me agilizei baixando aplicativos que me permitiram imediatamente resolver este problema, ou seja, comprei dois livros de literatura de verdade. Pensando bem, quem me vendeu o leitor digital entende de vendas e o Paulo Coelho surtiu o efeito desejado por eles! 

2 comentários:

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