
Começa o Jornal das Dez.
As manchetes indicam as notícias do dia.
Vem a pauta política. Caso Erenice Guerra. Repórter Tralli, frases destacadas de documentos (pra dar a impressão de que a consistencia é forte), dados colhidos pela Revista Veja.
Comentaristas políticos se manifestam: Cristiana Lobo, Merval Pereira (como tem emprego neste canal? Sempre apalermado, dicção péssima, parece fazer esforço imenso pra articular duas ideias simples), Carlos Monforte (o do "o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde, em 1994) e Sardenberg (outro cuja dicção é sofrível).
Todos se mostrando indignados com o escândalo da hora, somando este à violação da filha de Serra. Aliás foi mostrado um painel onde o advogado de alguém estava sem camisa enquanto a filha de Serra e outro parente estavam cabisbaixos e sob a foto na caixinha a absolutamente favorável posição de "vítima". Como se a filha de Serra tivesse dez anos de idade!
Depois, o momento do dia dos candidatos: Dilma na defensiva, gaguejando para falar sobre o "escândalo". Marina, criticando duramente o governo e dizendo que tudo tem que ser apourado. Plínio, manifestação idem. Serra, não, Serra foi altaneiro, falando sobre o que o Brasil precisa, sem se sujar com estas denúncias. Claro, alguém está fazendo o serviço pra ele.
O incrível, nessa manipulação toda, são duas coisas, na minha opinião: o show de falso moralismo de uma sociedade que é patrimonialista de alto a baixo e o fato de mesmo com esta turbina imensa (Veja, Globo, Folha, EStadão et alli), o candidato Serra estar onde está.
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